quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
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segunda-feira, 20 de agosto de 2012
Descentralização reduzirá problemas em abrigos de menores do RJ, diz MP
Promotores visitam instituição de menores infratores a cada dois meses.
O drama vivido por jovens infratores que cumprem medidas
socioeducativas no Instituto Padre Severino, na Ilha do Governador, no
Rio, pode estar prestes a acabar. Segundo informações a subcoordenadora
do 4º Centro de Apoio Operacional dos Promotores da Infância e da
Juventude, Carolina Naciff, além do Centro Socioeducacional Dom Bosco –
construído no mesmo terreno do Padre Severino – outras quatro unidades
para abrigar provisoriamente os menores infratores serão inauguradas no
estado.
Com isso, a superlotação e as condições insalubres denunciadas pelos
jovens no domingo (22), no Fantástico, segundo a promotora estão com os
dias contados. A reportagem mostrou as condições em que jovens cumprem
medidas socioeducativas em diversos pontos do país.
Segundo ela, já estão prontos dois abrigos – um no Rio e outro em Belford Roxo,
na Baixada Fluminense - que começam a funcionar em breve. O Centro Dom
Bosco, na Ilha do Governador, depende apenas de uma vistoria da
presidência da república para entrar em operação. O prédio tem
capacidade para receber até 90 jovens. O governo federal, que ajudou na
construção do abrigo, verificou umas pendências arquitetônicas no
prédio.
“Tão logo seja liberado, o prédio começará a ser ocupado
gradativamente. O remanejamento dos adolescentes em conflito com a lei
será feito aos poucos”, explicou a promotora, destacando que o Padre
Severino é um abrigo para internação provisória, onde os menores
permanecem por no máximo 45 dias internados.
Unidades no interior do estadoComo a ideia é
descentralizar o atendimento aos menores infratores, Carolina destaca
que, além das unidades da capital e da Baixada, serão construídas ainda
uma unidade em Campos dos Goytacazes, no Norte Fluminense, e outra em Volta Redonda,
no Sul Fluminense. Assim, menores que cometem infrações no interior do
estado permanecerão nas regiões onde vivem, perto de suas famílias, como
determina o Estatuto da Criança e do Adolescente.
“Em 2006, o Ministério Público e o Governo do estado assinaram um Termo
de Ajustamento de Conduta (TAC) para as melhorias das condições das
unidades para adolescentes em conflito com a lei no Rio. Depois de ser
acionado judicialmente algumas vezes, atualmente, o Governo vem
cumprindo as cláusulas estabelecidas no TAC, em relação ao Padre
Severino", explicou.
Quanto às denúncias de maus tratos e agressões sofridas pelos menores, a
subcoordenadora diz que quatro promotores da Infância e da Juventude
visitam bimestralmente o Instituto Padre Severino. Nessas ocasiões
costumam ouvir as queixas dos menores.
“Quando eles recebem alguma denúncia, instauram um procedimento e
recolhem documentos para a investigação penal. Essas medidas fazem parte
da rotina de trabalho dos promotores. Se nas visitas forem feitas
denúncias, com certeza elas serão apuradas”, disse Carolina Naciff.
O diretor do Departamento Geral de Ações Socioeducativas (Degase),
Alexandre Azevedo, informou que os relatos de violência estão sendo
investigados e que o Instituto Padre Severino será desativado até o
final deste ano.
Situação preocupante no RioNo Rio, a situação dos
menores internados no Instituto Padre Severino, na Ilha do Governador, é
preocupante. Imagens inéditas mostram a falta de estrutura da unidade.
Os adolescentes ainda dizem ser vítimas de violência.
Falta de espaço. Num lugar onde existem oito camas, dormem 14 jovens.
Eles mostram como é preciso improvisar na hora de dormir. Os banheiros
têm problemas com rachaduras, com vasos sem tampa e entupimentos. Não há
luz no banheiro e a pia não tem bica.
“Isso aqui fica entupido. Nós toma banho aí, quando chove a água não desce direito”, conta um menor.
Colchões e toalhas são artigos de luxo e estão em péssimas condições de
conservação. A falta de higiene no local atrai visitantes indesejados.
“Tem rato aí no chão. barata, lacraia, vários 'bagulhos' rolando no chão aí”, reclama um menor. .
Um garoto conta como faz para fugir dos intrusos.
“Nós ‘tem’ que botar a blusa aqui assim, ó, para dormir, entre o olho, o
ouvido, o nariz e a boca. para não entrar no nosso ouvido, nem nada.
Sai rato dali também”, aponta o rapaz.
Mas não é dos animais que eles sentem mais medo. Eles temem as agressões sofridas pelos funcionários. E relatam como acontece:
“Bota todo mundo a mão para trás. Ele pega e dá tapa na cara. Fica só
batendo, batendo, batendo. Nós ‘fica’ só chorando, chorando”, relata um
interno.
Os motivos para as agressões podem ser os mais banais. Segundo os
internos, os agressores batem somente na cara e de mão aberta, jogam
spray de pimenta.
O Degase, responsável pela unidade, ressalta que as câmeras dentro do
instituto filmariam as agressões. Mas os adolescentes dizem que isso de
nada adianta, já que as agressões ocorrem em pontos cegos, onde as
câmeras não alcançam.
Apuração com rigor e critérioO diretor geral do
Degase, Alexandre Azevedo, diz que as denúncias de maus tratos no
Instituto Padre Severino estão sendo apuradas com o devido rigor e com
muito critério, já que a unidade é monitorada.
“Essa unidade está prestes a ser interligada ao sistema de
monitoramente on line, mais moderno do país. E é uma excepcionalidade,
já que não há outro estado que o tenha o projeto Horus. Para
deslocamentos dentro da unidade, você não tem como não ser visto. Mesmo
assim, a corregedoria já foi acionada e já está apurando o que foi
denunciado”, disse o diretor.
Azevedo admite que não existe um monitoramento total e que há locais
onde as câmeras não filme, mas garante que impossível não ver os
deslocamentos dos funcionários e dos menores na unidade. Mas o caso está
sendo apurado. Se constatada a veracidade das denúncias, segundo o
diretor, o autor da agressão vai responder a processo e inquérito
administrativo. Caso a denúncia não se confirme, todas as informações
serão anexadas ao processo do menor, que será encaminhado à Vara da
Infância e da Juventude.
O diretor afirma que o Instituto Padre Severino tem arquitetura de
alojamentos inadequada. Mas que providências estão sendo tomadas para
melhorar a infraestrutura de acolhimento de menores. Segundo ele, foi
feito projeto e já se inaugurou uma unidade para atender o Instituto
João Luiz Alves, no Rio, outra para atender a Baixada Fluminense e já
existe um prédio pronto para atender a todos os meninos da capital.
Xadrez para todos e todas: Um contra todos
Xadrez para todos e todas: Um contra todos: O Norte de Minas Aula inaugural de Xadrez tem simultânea entre Mestre Internacional de Montes Claros e alunos do curso gratuito. Cerca d...
domingo, 19 de agosto de 2012
O Milagre De Anne Sullivan (The Miracle Worker) Legendado
Universidade
do Estado do Rio de Janeiro
Faculdade de Educação
Estudos da Educação
Inclusiva e Continuada
Análise crítica do filme “O
Milagre de Anne Sullivan”
Por:
Anisia Sampaio do Nascimento
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2011.2
O milagre de Anne Sullivan
The Miracle Worker
Lançamento:
1962 (EUA)
Direção: Arthur Penn Atores: Anne Bancroft, Victor Jory, Inga Swenson, Andrew Prine.
Duração: 107 min
Gênero: Drama
Trabalho do Curso
de Pedagogia - libras/UERJ
Apresentado
por:
Anisia Sampaio do
Nascimento
e
Raquel Sueli de
Abreu Rosa
O Milagre de Anne
Sullivan é um filme que nos apresenta a disposição, dedicação e amor da senhorita Sullivan que, a
pedido de Alexander
Graham Bell, torna-se professora e amiga de Hellen Keller. Esta amizade só termina em 1935 com a morte de
Anne Sullivan. Vale lembrar que o filme
é baseado em fatos reais contando, assim, a história da vida de Hellen Adams Keller
que mais ou menos aos dezoito
meses, devido a um tombo, torna-se cega e surda.
Como pontos
positivos do filme podemos destacar o esforço, persistência e esperança da
educadora que, não intimidou-se diante das dificuldades. A família que amava Helen e preoucupou-se em contratar
uma professora para ela.
Anne
Sullivan, talvez, por já ter sido cega possuía uma certa sensibilidade e
sabedoria para trabalhar com a menina.
Sullivan, uma pessoa resoluta e corajosa procura agir com segurança
diante dos impasses que Helen apresentava – por exemplo, a cena da sala de
jantar, quando disciplinou Helen,
ensinando-a que deveria usar a colher para levar os alimentos à boca.
A relação
de carinho e afetividade que elas adquiriram uma pela outra, no filme há uma
cena que Helen reagi e diz para a mãe que quer a professora, aliada a uma mente
ativa e perceptiva da menina foram fatores relevantes para o aprendizado e que
levaram Keller a perceber o mundo ao seu
redor e a interagir com ele. “Antes que a minha professora viesse a mim,
eu não sabia que existia. Vivia num mundo que não era mundo para mim. Não
espero conseguir descrever adequadamente aquele inconsciente, embora
consciente, estado do nada. Ignorava que sabia alguma coisa, que vivia, agia,
desejava; não tinha nem vontade, nem intelecto; eu era impelida para objetos e
ações por um impulso cego natural, instintivo. Só tinha uma inclinação para a
cólera, o prazer, o desejo... Não era noite e não era dia, mas um vazio que
absorvia o espaço, uma estabilidade sem fundamento. Não havia estrelas, nem
terra, nem tempo, nem freio, nem mudança, nem bem, nem
crime” (Helen Keller, in “A História da Minha
Vida”). O trabalho de Sullivan com
Keller permaneceu durante a vida universitária da jovem e, quando Anne
casou, Helen foi morar com o casal.
Como
pontos negativos podemos citar o “cuidado” dos pais, aliado a um
sentimento de piedade e tolerância a todos os atos da menina. Tais sentimentos
demonstram quão despreparados são para lidar com a complexidade da situação,
permitindo assim, que Helen vivesse em um mundo sem sentido.
Também,
podemos citar os momentos de impaciência de Sullivan, nos quais exerceu uma
pedagogia agressiva para alcançar seus objetivos.
No
entanto, devemos lembrar aqui, talvez, o momento mais importante do filme, o
milagre, Keller fala água, ao sentir a água que sai da bomba em suas mãos.
Desse momento em diante, Helen, progride
na aprendizagem e chega à universidade, graduando-se, no ano de 1904. Keller, mesmo depois de formada, leva uma
vida de dedicação aos estudos e as causas das pessoas cegas e surdas.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2011.2
sexta-feira, 15 de junho de 2012
quinta-feira, 24 de maio de 2012
segunda-feira, 14 de maio de 2012
Comissão aprova direito de criança conviver com mãe ou pai preso
A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado aprovou
na quarta-feira (9) o Projeto de Lei 2785/11, do Executivo, que
assegura a crianças e adolescentes o direito à convivência com o pai ou a
mãe preso. Pelo texto, os filhos de pais submetidos à pena privativa de
liberdade poderão fazer visitas periódicas promovidas pelo responsável
legal ou, quando em acolhimento institucional, pela entidade
responsável, independentemente de autorização judicial. O projeto altera
o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA –Lei 8.069/90).
O relator na comissão, deputado Marllos Sampaio (PMDB-PI), destacou
que o texto também inova ao definir que a condenação criminal do pai ou
da mãe não implicará na destituição do poder familiar, excetuando os
casos em que a condenação decorra de crime doloso contra o próprio filho
ou filha. Segundo ele, com a experiência acumulada pelo Projeto “Mães
no Cárcere”, a Pastoral Carcerária identificou uma série de casos em que
a mulher presa se viu destituída do poder familiar sem que lhe fosse
propiciada qualquer oportunidade para se defender.
“Apenas nos casos em que os próprios familiares da criança
desrespeitam ou descuidam da sua integridade física, psíquica ou moral, é
possível falar, em tese, de convivência familiar que não atende o
melhor interesse da criança”, disse. “Em todos os demais casos, deve o
Estado garantir o direito à convivência familiar”, acrescentou o
deputado.
Sampaio ressaltou ainda que o projeto insere no ordenamento jurídico
outras medidas importantes, como a obrigatoriedade de citação pessoal do
preso e a possibilidade de, no momento da citação pessoal, o apenado
poder solicitar ao oficial de justiça que lhe seja nomeado defensor.
Ele recomendou a aprovação do projeto com uma emenda, também acatada
pela comissão. “Para dar uma redação mais clara ao texto, propus emenda
na qual se determina que o oficial de justiça indague à pessoa acusada
sobre o desejo de constituir defensor público”, explicou.
O projeto seguirá agora para a análise, em caráter conclusivo, das
comissões de Seguridade Social e Família e de Constituição e Justiça e
de Cidadania.
sábado, 28 de abril de 2012
quinta-feira, 26 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de abril de 2012
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
domingo, 15 de janeiro de 2012
Anisia Nascimento - educação: CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO AD...
Anisia Nascimento - educação: CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO AD...: Dispõe sobre a Convocação de Conselheiros Tutelares para a Composição dos Novos Conselhos Tutelares criados pela Lei Municipal nº 5.232/2...
sábado, 14 de janeiro de 2012
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