Universidade
do Estado do Rio de Janeiro
Faculdade de Educação
Estudos da Educação
Inclusiva e Continuada
Análise crítica do filme “O
Milagre de Anne Sullivan”
Por:
Anisia Sampaio do Nascimento
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2011.2
O milagre de Anne Sullivan
The Miracle Worker
Lançamento:
1962 (EUA)
Direção: Arthur Penn Atores: Anne Bancroft, Victor Jory, Inga Swenson, Andrew Prine.
Duração: 107 min
Gênero: Drama
Trabalho do Curso
de Pedagogia - libras/UERJ
Apresentado
por:
Anisia Sampaio do
Nascimento
e
Raquel Sueli de
Abreu Rosa
O Milagre de Anne
Sullivan é um filme que nos apresenta a disposição, dedicação e amor da senhorita Sullivan que, a
pedido de Alexander
Graham Bell, torna-se professora e amiga de Hellen Keller. Esta amizade só termina em 1935 com a morte de
Anne Sullivan. Vale lembrar que o filme
é baseado em fatos reais contando, assim, a história da vida de Hellen Adams Keller
que mais ou menos aos dezoito
meses, devido a um tombo, torna-se cega e surda.
Como pontos
positivos do filme podemos destacar o esforço, persistência e esperança da
educadora que, não intimidou-se diante das dificuldades. A família que amava Helen e preoucupou-se em contratar
uma professora para ela.
Anne
Sullivan, talvez, por já ter sido cega possuía uma certa sensibilidade e
sabedoria para trabalhar com a menina.
Sullivan, uma pessoa resoluta e corajosa procura agir com segurança
diante dos impasses que Helen apresentava – por exemplo, a cena da sala de
jantar, quando disciplinou Helen,
ensinando-a que deveria usar a colher para levar os alimentos à boca.
A relação
de carinho e afetividade que elas adquiriram uma pela outra, no filme há uma
cena que Helen reagi e diz para a mãe que quer a professora, aliada a uma mente
ativa e perceptiva da menina foram fatores relevantes para o aprendizado e que
levaram Keller a perceber o mundo ao seu
redor e a interagir com ele. “Antes que a minha professora viesse a mim,
eu não sabia que existia. Vivia num mundo que não era mundo para mim. Não
espero conseguir descrever adequadamente aquele inconsciente, embora
consciente, estado do nada. Ignorava que sabia alguma coisa, que vivia, agia,
desejava; não tinha nem vontade, nem intelecto; eu era impelida para objetos e
ações por um impulso cego natural, instintivo. Só tinha uma inclinação para a
cólera, o prazer, o desejo... Não era noite e não era dia, mas um vazio que
absorvia o espaço, uma estabilidade sem fundamento. Não havia estrelas, nem
terra, nem tempo, nem freio, nem mudança, nem bem, nem
crime” (Helen Keller, in “A História da Minha
Vida”). O trabalho de Sullivan com
Keller permaneceu durante a vida universitária da jovem e, quando Anne
casou, Helen foi morar com o casal.
Como
pontos negativos podemos citar o “cuidado” dos pais, aliado a um
sentimento de piedade e tolerância a todos os atos da menina. Tais sentimentos
demonstram quão despreparados são para lidar com a complexidade da situação,
permitindo assim, que Helen vivesse em um mundo sem sentido.
Também,
podemos citar os momentos de impaciência de Sullivan, nos quais exerceu uma
pedagogia agressiva para alcançar seus objetivos.
No
entanto, devemos lembrar aqui, talvez, o momento mais importante do filme, o
milagre, Keller fala água, ao sentir a água que sai da bomba em suas mãos.
Desse momento em diante, Helen, progride
na aprendizagem e chega à universidade, graduando-se, no ano de 1904. Keller, mesmo depois de formada, leva uma
vida de dedicação aos estudos e as causas das pessoas cegas e surdas.
UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
2011.2
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Anisia Nascimento